Ancoragem Esquelética na Ortodontia
A ortodontia se desenvolve a cada dia e apresenta inúmeros recursos que possibilitam a resolução de casos de alta complexidade de uma forma mais sofisticada.
O pai da especialidade, o magistral Edward Hartley Angle, criador do aparelho ortodôntico fixo estaria surfando de braçadas nesse novo horizonte. Tamanha perspicácia e habilidade naquele tempo (final do século XIX ) onde tudo tinha que se inventar, hoje essa mente pensante seria com certeza um nome de relevância e de maior número de seguidores nas redes sociais. É como perguntar se Pelé jogaria nos dias de hoje! Como não? Seria ainda mais genial!
O que quero dizer com essa paralelo? Ora a ancoragem esquelética por meio dos mini-implantes são recursos que agregam em nossa clínica diária possibilidades que outrora nem se imaginaria.
A ortodontia é baseada em conter as reações indesejadas, já que todo movimento ortodôntico se dá principalmente baseado na terceira lei de Newton:- “Para toda ação ou força, existe uma reação igual na direção oposta”. Cabe ao ortodontista o controle de acordo com a biomecânica planejada. Nesse quesito a ancoragem esquelética é um tiro certeiro neste controle e, por vezes, possibilita um leque maior de atuação com maior segurança e efetividade.
Abra a sua mente para novos conhecimentos e não esqueçam dos conceitos básicos de anatomia, fisiologia, microbiologia e histologia. Os mini-implantes vieram como mais uma ferramenta para o ortodontista trabalhar e oferecer aos pacientes resultados ainda melhores daqueles que já conquistamos. Use-os quando realmente necessário. Avalie a má-oclusão e os movimentos desejados ao final do tratamento e observe se os mini-implantes seriam fundamentais para o êxito. Não seja um colocador de parafusos insano, tenha bom senso!
Lembrem-se que nossa curva de aprendizado nunca termina. Mantenha-se vivo na profissão, estude sempre!
Reflita sobre isso!