AS MULTIFACETAS DE UM TRATAMENTO ODONTOLÓGICO
O tratamento odontológico pode ter diversos caminhos e possibilidades dentro das suas especialidades. Entretanto, o diagnóstico é único!
Os leigos tem suas queixas e anseios por resultados que muitas vezes são impossíveis de alcançá-los e é aí que o profissional capacitado aparece. É ele que tem por obrigação expor a realidade do problema, bem como as possibilidades de tratamento para o caso.
Esta situação é bem clara e deveria estar definida. Ouvir e estabelecer o caminho adequado passa a ser um desafio aos profissionais de hoje. Muitas informações bombardeiam nossos pacientes que acabam se conectando em algumas dessas ideias e vem com o que desejam já pré-estabelecido.
Por exemplo, fazer um tratamento ortodôntico que despende de um bom tempo (2 a 3 anos em média) para conseguir um alinhamento dos dentes tortos ou fazer facetas ou lentes de contato para o mesmo alinhamento em tempo bem menor (2 a 3 meses)? Certamente a segunda opção seria a escolha do paciente.
Pois bem, existem critérios e hierarquias entre as disciplinas para a realização do tratamento odontológico. Os princípios básicos que regem nosso trabalho não deveriam ser corrompidos. Instalar facetas em pacientes com má-oclusão (mordida errada) colocam em xeque todo trabalho realizado. A ordem é inversa, ortodontia primeiro e facetas depois. Esta ordem não deve ser flexibilizada na grande maioria das vezes. Claro que há exceções.
Novamente indago que o leigo não sabe deste caminho quase que obrigatório. E muito menos das relações interdisciplinares de hierarquia rígida e que não devem ser desrespeitada! Estamos como numa incubadora criando problemas futuros que talvez não tenhamos soluções para ofertar.
Quem viver verá. Faça uma odontologia baseada em princípios científicos comercialmente aceitos e não um comércio da ciência do achismo, pois a próxima vítima poderá ser você e o seu paciente o maior prejudicado.
Pense e reflita sobre isso!