A importância do professor na busca pelo conhecimento
Houve um tempo em que a figura do professor foi reconhecidamente o centro das atenções. Todo o conhecimento estava em suas mãos, ou melhor em sua cabeça. Quando você não sabia algo, perguntava ao professor. Entretanto, notoriamente esse panorama vem mudando ao longo dos anos. Será mesmo?
Vamos aqui abrir um paralelo para interpretação de alguns fatos.
As bibliotecas municipais, estaduais e das universidades sempre estiveram abertas para a pesquisa e o estudo. Contudo, os alunos só frequentavam as bibliotecas quando um trabalho era exigido pelo professor e obrigatoriamente a pesquisa teria que ser realizada nesse ambiente por meio da consulta aos livros. E quando estes alunos retornariam à biblioteca? Só numa nova empreitada e novamente sob orientação do professor. Pesquisa raiz se fazia assim.
Os tempos mudaram e a tecnologia trouxe uma possibilidade de pesquisa em bibliotecas virtuais conhecidas como base de dados. Desta forma os alunos podem frequentar este “ambiente” e realizar as pesquisas, entretanto sempre com a anuência do professor. Aqui novamente cabe a pergunta: e quando estes alunos retornarão às bases de dados? Em outra pesquisa?
A mudança de paradigma está na descentralização do conhecimento e não na extinção da figura do professor como algumas pessoas imaginam. O conhecimento está acessível para àquele que deseja e o professor continua sendo uma referência na busca do mesmo. Se a tinta ou digital o conhecimento não muda. Não é essa a discussão!
Me parece que está faltando um pouco de diálogo entre as partes, aluno e professor, em detrimento de um consenso comum. Não existe aluno sem professor e vice-versa. Como um time ambos devem trabalhar juntos e na mesma direção. Assim todos crescem e desenvolvem suas habilidades.
Respeito, dedicação e disciplina são os deveres de quem quer ensinar e de quem quer aprender. E os direitos se resumem em respeitar e seguir os deveres.